Uma das maiores dificuldades de quem estuda para concursos é como, de fato, estudar. Como reter as informações? Como ver as vídeo aulas? Como resumir os assuntos e quando revê-los? Essas são só algumas das perguntas que alunos fazem e podem ser também a sua dúvida.

Nesse artigo você vai descobrir algumas práticas simples de como ser mais produtivo nos seus estudos e aprender de verdade. Já te adianto que é necessário aplicar neste texto a primeira grande ideia para criar um bloco de aprendizado: concentrar-se nas informações que você deseja agrupar.

Se você estiver lendo esse texto com a televisão ligada, com o celular tocando notificações a cada 5 segundos, isso significa que você terá muita dificuldade de formar um bloco, já que seu cérebro não está realmente focado na construção dele.

Quando você começa a aprender algo novo, novas conexões neurais são feitas e tentam se conectar com padrões preexistentes que estão espalhadas por várias áreas do seu cérebro. E caso você não esteja realmente presente aqui, é como se essas ligações não conseguissem se conectar devidamente com aquelas áreas, já que elas estão trabalhando numa série de outros pensamentos. Faz sentido?

Portanto, a regra um para aprender é: quando estiver aqui, esteja realmente aqui.

Você pode desligar todas as notificações do seu celular – inclusive isso é libertador – pode também colocar timers de 30 minutos no relógio, assim como fiz para escrever esse texto. Outra boa dica é estudar em uma biblioteca ou lugares nos quais você não seja distraído a cada 10 minutos e cujo ambiente seja propício para o aprendizado. (obs: seu quarto, ao lado da cama, não é um deles)

Vamos agora para a regra dois: entenda a ideia básica daquilo que você está tentando agrupar no seu bloco de aprendizado.

A compreensão é como uma cola que ajuda a firmar todas as peças da sua memória. Você até pode decorar algo, mas existe uma grande chance dessa informação se perder com o tempo, já que ela não vai estar encaixada com o restante das informações. Para você então aprimorar esse aspecto, faça o seguinte: assim que você entender como algo é feito, quando aquilo fizer sentido, feche o livro (ou o seu computador) e veja se você se lembra de como resolver aquele problema. Esse é um ótimo exercício para que você acesse a informação de forma concreta e clara no futuro.

Terceira regra: treine o autoteste ou a recordação enquanto estuda. Vou explicar.

Quando você está com suas aulas abertas ou com os livros na sua frente, é fácil cair na ilusão de que aquelas informações estão na sua cabeça. Ler um livro várias vezes ou ver aulas como episódios de Peaky Blinders não garantem que você vai aprender aquelas informações.

Ao ler um texto, é preciso que você, por exemplo, procure as principais ideias e destaque poucas palavras, ao invés de passar um marcador amarelo em dois parágrafos inteiros de uma página. Uma boa ideia também é fazer pequenas notas na margem do livro ou apostila que sintetizam os conceitos chave ali presentes. Após isso, busque a recuperação mental dessas ideias ao invés de somente fazer uma releitura passiva do texto.

Para aumentar sua memorização, faça revisões e recuperações de ideias – ou mesmo uma releitura caso necessário – em tempos espaçados. Em problemas mais desafiadores não espere por muito tempo. Volte no dia seguinte naquele assunto que está tentando aprender e reescreva anotações, refaça exercícios e pratique a regra dois até que realmente compreenda e solidifique o conhecimento.

Agora, essa última pode parecer estranha, mas siga firme e com atenção. Você vai entender.

Pare de forçar o entendimento tempo demais! É isso mesmo. Vários estudos mostram que nosso cérebro trabalha alternando entre modos difuso e focado. Isso significa que não conseguimos encontrar soluções para certos problemas se estivermos tempo demais olhando somente para uma mesma ideia, um mesmo lugar. É preciso relaxar para enxergarmos o que não enxergamos agora.

No exemplo abaixo você vai entender:

Quando a luz está direcionada com foco em um ponto longe, ela não ilumina aquilo que está ao redor, às vezes até mais perto. Da mesma maneira, ao resolver algumas questões, precisamos relaxar.

Para isso, ao lavar uma louça ou tomar um banho, faça isso sem pressa. Inclusive, já percebeu as grandes ideias que temos enquanto tomamos banho? Isso é uma prova de que, em momentos de relaxamento, o cérebro liga o modo difuso e se conecta com outras áreas do cérebro que antes não se conectava por estar “preso” demais em um só ponto.

Espero sinceramente que você tenha chegado até aqui praticando ao menos a regra um, que era ler o texto sem distração e total atenção. Se você fez isso, tenho certeza de que aprendeu algo valioso e irá agora colocar em prática.

Aproveito para te convidar a conhecer os cursos que tive a oportunidade de fazer no Exército e ver quantas coisas interessantes você pode aprender se começar hoje a praticar todas essas dicas.

Um forte abraço! A gente se vê!

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